domingo, 11 de dezembro de 2011

P.A.L.A.V.R.A.S #5

Ao som da chuva estou eu, deitada e sobre o quentinho do meu quarto e a pensar nas mais intrigantes coisas que envolvem, invisivelmente, o ar ao qual respiro. Porque será o Natal assim tão mágico? Aquele ambiente familiar que une as pessoas com amor, felicidade e também força para o futuro. Acreditar em tal magia, tal brilho é como acreditar no Pai Natal, aquele homem que todos conhecem nesta altura e que deixa todas as crianças com uma felicidade extrema. Não há infância sem Pai Natal, simplesmente não há. Eu não tenho medo de dizer que acredito no poder que a magia tem sobre nós, por isso também digo sem receios que o Pai Natal tem uma influência sobre mim tal, capaz de fazer da minha mente uma criança, novamente.
Eu acredito que todos nós temos um ser permanentemente criança dentro de nós, só que nem todos gostam de aceitar tal realidade. Eu gosto de ser criança e não é algo de que se possa ter vergonha, acreditar no Pai-Natal é uma virtude e uma ponte de esperança, é quase uma das únicas razões de nos manter interessados e esperançosos naquilo ao qual acreditamos ser impossível e para além dos extremos da imaginação, é aquilo que nos suporta e nos mantém de pé para acreditar que o Natal é uma época de bem, uma época que não se pode desperdiçar e não é aquela época de loucura, atarefamento e concentração total naquilo que é material. O Pai-Natal ao qual acredito e suporto não é aquele que distribui presentes mas sim aquele que partilha sorrisos. Não é aquele que se preocupa em dar tudo aquilo que pedimos, tudo aquilo que seja material e insignificante e que se vai perdendo com o tempo, mas sim aquele que nos dá esperança, alegria e amor, e isso são coisas que nunca se perdem e que ficam connosco para sempre. O Pai-Natal faz-me voltar a sonhar, entrar no mais profundo dos oceanos e flutuar sobre a mais alta nuvem, sem esquecer que temos uma realidade a enfrentar. O Pai-Natal é aquele que nos transmite uma parte dele sem qualquer preocupação, que se entrega completamente à humanidade com o intuito de esta ser mais feliz. Eu acredito no Pai-Natal, acredito no seu total poder em mudar o mundo. Eu posso nunca o ver, mas basta o coração sentir para acreditar nele e na grande mensagem que me transmite acima de tudo: cada um de nós vai desenvolvendo o seu próprio instinto do Pai Natal, pois na vida todos estaremos dispostos a dar uma parte de nós aos outros.

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